
A pesquisa foi publicada nesta semana, na revista Proceedings, da Academia Nacional de Ciências. O estudo foi realizado com dados anônimos de 582.000 pacientes em hospitais da Flórida, entre 1991 a 2010. Os dados apontaram que os homens sobrevivem mais aos ataques cardíacos. Entre as vítimas que sofreram infarto, mas que foram tratados por médicas, 11,8% dos homens morreram em comparação com 12% das mulheres.
O dado mais alarmante foi no grupo que foi atendido por médicos do sexo masculino. 12,6% dos homens morreram em comparação com 13,3% das mulheres que não sobreviveram. De acordo com os autores, os resultados ainda apresentam limitações e não podem ser generalizados. No entanto, para eles, a pesquisa reforça a importância de continuar analisando a desigualdade de gênero em questões de saúde e atendimento médico.