
Quando chegou ao hospital, que fica em Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador, a mulher, que não teve o seu nome divulgado, falou com o segurança da unidade que estava com muitas dores e pediu para ser levada a outra unidade de saúde para ter o bebê. Depois de um tempo na unidade, ela e a amiga decidiram ir embora. Segundo o G1, a
dupla tinha apenas R$ 20, e chegou a solicitar uma corrida a um taxista que estava no local, no entanto, ele cobrou R$ 30 pelo serviço e negou-se a transportar a mulher para outro hospital.
De acordo com a diretora de gestão da rede hospitalar da Secretaria Estadual de Saúde (Sesab), Tereza Paim, faltam obstetras no hospital, no entanto, existem outros profissionais que poderiam dar assistência à gestante. “O acolhimento é necessário. A gente, às vezes, não tem o obstetra. É uma classe de especialistas que nem sempre está disponível, mas a gente tem um enfermeiro obstetra, um médico clínico, que no caso da segunda paciente, acolheu a paciente. Então, não necessariamente será o obstetra que dará o primeiro atendimento, existem todos os fluxos de acolhimento que fazem isso acontecer” declarou Tereza.
A diretora de gestão hospitalar da Sesab, juntamente com a Secretaria de Saúde e a direção do hospital prometem reforçar a capacitação dos funcionários da unidade para evitar novos casos. Segundo a diretora de gestão, novos profissionais devem ser contratados para atender à demanda.